A última rodada do Kingdom antes da final chegou, a parte 2 de No Limit… E se a gente sofreu na parte 1, saiba que sofremos na parte 2 também.
A parte 1 da rodada Sem Limites, em tradução livre, acabou na semana passada com a apresentação das sub-units que nós falamos no post da semana passada. Agora a parte 2 está entre nós e teve cover, teve versão remasterizada de músicas e teve participações especiais de outros idols.
Como a gente fez textão para falar de todos os nossos sentimentos nessa rodada, bora pro texto logo!
Favoritos da equipe
Stray Kids – God’s DU-DDU-DU-DDU
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Tem tanta coisa legal acontecendo na performance do Stray Kids que eu não sei nem por onde começar, mas acho que antes de qualquer coisa, devo dizer que não assisti Deadpool, então todo meu conhecimento sobre o personagem e a saga vem de memes e comentários da internet. Mesmo não sendo especializada no assunto, quero dizer logo de cara que adorei as referências que os meninos fizeram aos filmes. O começo do Felix foi suficiente pra já me deixar sorrindo, e o meu maior medo acabou não se concretizando ao longo da performance.
Okay, vamos por partes. O Stray Kids apresentou um mash-up de DDU-DU DDU-DU do Blackpink com God’s Menu deles mesmos. Eu estava preocupada porque (1) DDU-DU DDU-DU é a música mais marcante da carreira do Blackpink e (2) logo antes deles, o iKON tinha apresentado Pretty Savage, então comparações poderiam ser inevitáveis. A ideia de misturar o gancho melódico do BP com o do SKZ fazia sentido, mas como é que eles executariam de um jeito que não fizesse a gente fazer careta?
Bom, a resposta foi: não se levando a sério. E não tem jeito melhor de não se levar a sério do que emulando Deadpool, personagem conhecido por esta característica (entre outras, é claro). Mas acontece que quando o Stray Kids optou por este conceito, eles acabaram montando uma performance divertida, cheia de surpresas que me deixou só aquele vine do “That was legitness” (tal qual fiquei quando ATEEZ apresentou Rhythm Ta).
É claro que eles pecaram em algumas coisas (a distribuição de linhas ainda é questionável, o palco estava muito escuro em vários momentos, o vermelho não é amigo da tela do computador), mas os pontos altos foram tão maiores que eu poderia passar um bom tempo listando. Vou só falar uma coisa então: Lee Know. É este o tweet. Okay, vou elaborar um pouquinho. Embora o Felix tenha protagonizado o stage, nosso amado visual e dançarino roubou a cena, teve linhas, teve tempo de tela e proporcionou a melhor parte da performance, vou dar um spoiler:
Enfim, foi ótimo. Amei. Assitam:
ATEEZ – Answer: Ode To Joy (feat. La Poem)
Cambs
Sabe quando algo te deixa absolutamente sem palavras e você fica aquele próprio meme do olho para o teclado e não sei nem o que dizer só sentir? Então, é exatamente assim que essa performance do ATEEZ me deixou, então eu já peço desculpas pela zona que vai ser esse texto.
Tentando ser objetiva porque todo mundo já sabe que eu sou Emocionada com Answer (se não sabe, tá sabendo agora, rs), então pra resumir esse stage de uma forma clara, mas sem perder o principal vou dizer que: Emocionante. Provavelmente isso vai ser bem mais pra quem é Atiny do que pra quem é de outro fandom, já que não apenas a música é como um hino do grupo, mas também porque o palco foi cheio da história do próprio ATEEZ e juntou tudo com um presente lindo pros fãs. O fato de ser Ode To Joy, a sinfonia mais feliz de Beethoven, no nome e no arranjo da música deixa tudo mais !!!
O novo arranjo de Answer 2.0 é bem mais agitado que a versão original, mas sem perder a emoção tão exclusiva da música. O piano e partes do instrumental também aparecem aqui e ali junto de guitarras e partes minimalistas que realçam os vocais do grupo… Inclusive aquele registro baixíssimo do Yunho logo no começo salvou minha vida, muito obrigada. A participação do La Poem, um grupo vocal, no final pra mandar o verdadeiro Ode To Joy (em alemão inclusive!!!) no final da apresentação elevou tudo a outro nível. As notas altas do Jongho que apareceram em meio à ópera foi linda, e a coreografia que foi uma mistura de luta, dança e tudo no mesmo ritmo e tempo do instrumental da música?? Ah, o cinema poético.
A imersão no próprio lore do grupo acabou sendo uma faca de dois gumes pros meninos, porque mesmo que Atiny entenda (mas não tudo, a gente não é Tão esperto assim), é fácil se perder e entender o que acontece. Teve diversos detalhes de MVs passados dos meninos como Say My Name e Hala Hala, e até das próprias apresentações dos meninos no Kingdom como a de Wonderland e Rhythm Ta. Detalhes aqui e ali que foram bons pra muitos, e ruins pra outros.
O principal é que Answer continua sendo Aquela Música que te abraça e diz que vai ficar tudo bem na própria emoção que ela tem. Foi ótimo, foi bonito, o Jongho representou bastante gente jogando a coroa fora. Foi literalmente um presente para o fandom e a gente não merece o ATEEZ. Agora eu vou ali chorar em geonbaehaja like a thunder, obrigada.
SF9 – Move (Taemin)
Sam
Quando você procura a palavra “arte” no Google, ele traz algumas passagens da Wikipédia que tentam explicar o termo, inclusive referenciando uns caras aí chamados Aristóteles e Platão. O resultado correto para essa pesquisa seria o vídeo da apresentação de Move do SF9 no Kingdom, pois assim todos compreenderiam de imediato o que é arte.
Qualquer coisa que o Taemin respira e cospe é incrível e de um cunho artístico impecável, e tentar replicar o que ele faz pode ser um erro fatal. Só Taemin é Taemin, é difícil demais ser Taemin, é estúpido tentar ser Taemin. E mesmo sabendo que era impossível, o SF9 foi lá e fez, escolhendo a icônica Move como trilha de sua performance. Cheios de estilo, classe e estética interessante, os rapazes conseguiram fazer jus a uma música já perfeita, e mergulharam quase que completamente no conceito. Enquanto os outros tentam se mostrar como chutadores de bunda que ganham mais dinheiro que você, o SF9 se porta como aqueles caras que você quer, mas nunca vai ter. Intocáveis, sem piedade alguma, certos de seu efeito sobre quem assiste. É hipnotizante, um canto da sereia feito de forma corporal.
A coreografia é sensacional: cuidadosa e deliberada, os movimentos delicados e sensuais mostram que os meninos são capazes de se adaptar a diferente estilos e sabem, sim, interpretar homens seduzentes. É lindo demais. A música e as mudanças nela feitas ficaram ótimas, e o último refrão é um absurdo de delicioso de escutar. O conceito, que pra mim pareceu ser sobre individualidade, acaba ressaltando a inteligência em sua escolha de faixa – por ser mais discreta e menos escandalosa, a Move do SF9 se coloca como diferente das outras, trazendo estilo e substância sutis ao colocar fogo no palco.
Um ponto que eu levantaria caso não quisesse ser 100% positiva seria a falta de comprometimento total com o conceito: a pausa para um break de dança poderoso, mais parecido como os que já vimos antes no Kingdom, quebrou a fluidez da apresentação, que teria sido muito melhor caso a consistência e energia fossem mantidas. Se quer fazer um negócio sexy, seja sexy o tempo inteiro; não precisa parar para lembrar que vocês conseguem fazer coreografias mais fortes, porque já sabíamos disso. E o final na chuva foi… uma escolha??? Ok??? Tudo bem. Claro. Nada disso tirou minha animação ao assistir essa pintura em movimento, mas com só um pouco mais a performance teria sido perfeita.
O SF9 nunca esteve muito no meu radar – eu sabia deles e gostava de algumas músicas, mas nunca aprendi o nome de ninguém nem acabei num loop com seus MVs. Eles existiam lá, eu existia aqui. Agora tudo mudou. É como se o tempo todo eu estivesse presa, isolada numa caverna – eu via sombras, ouvia rugidos e fanfarras, e achava que aquilo era tudo. O Kingdom me pegou pela mão e disse “você é burra”, me puxando para fora, para o mundo real. Só assim eu pude ver o SF9, o SF9 de verdade, o grupo que é capaz de soltar uma apresentação DESSAS. Eu nunca subestimei alguém dessa forma antes, e agora tenho que viver com minha própria vergonha.
Vou refletir e retornar com uma imagem mais madura, e meus olhos estarão grudados no SF9 quando eles fizerem comeback.
Demais performances
- iKON – Classy Savage ft. Lisa
- BTOB – Blue Moon (Cinema ver.) part. Miyeon
- The Boyz – Monster (Stormborn) (EXO)
Além das nossas três escolhidas, essa rodada foi uma delícia de se ver. Mas a gente vai começar com o nosso último colocado em comum porque…. é. Sabe aquele negócio de apresentação não Tão boa? Pois é, tivemos aqui nessa rodada também.
O iKON resolveu ir por uma rota similar a do Stray Kids, escolhendo fazer cover do BLACKPINK. Justo, visto que eles são da mesma agência, porém a apresentação ficou parecendo Lisa e Amigos, como se ela fosse a real atração. O grupo e o artista convidado não interagem, o que deixa a não-transição ainda mais berrante – a gente quer ver os idols sendo amigos, cadê a interação? E, de certa forma, Classy Savage foi um desperdício de oportunidade: o Kingdom poderia ser aquele programa em que o iKON é simplesmente o iKON, o grupo, o time, iKON apenas. Mas não, aqui eles são a YG, mero vetor da YG, uma oportunidade pra YG mostrar todas as coisas legais que já fez antes. E, claro, o iKON deve muito a todos os grupos que vieram antes na empresa e sempre vão existir comparações, mas eles são sua própria entidade também, deixa os meninos serem seu próprio grupo sem ter que ficar nos lembrando que eles são YG e a YG faz coisas legais!!! LEAVE IKON ALONE!!! DITO ISSO: eles são muito bons, estavam lindos e de alguma forma Pretty Savage, do BP, ficou com uma carinha mais iKON neste stage, então pelo menos isso. Fizeram o que tinham que fazer, parece que ainda se divertiram no palco e chamaram a atenção, porque eles merecem atenção, então… é… Foi um Quase.
A lição em usar um featuring da sua agência de forma adequada sem ofuscar seu grupo e apresentação veio com o BTOB, que teve a participação especial da Miyeon, do (G)I-DLE. Indo pelas vibes La La Land, a performance foi simplesmente adorável e de muito bom gosto, trazendo jazz pro palco porque eles podem. Como de costume com uma apresentação do BTOB os vocais foram simplesmente incríveis de se ouvir, o Changsub estava de volta para se apresentar e trazer aquele vozeirão perfeito dele. O Peniel aparecia aqui e ali com o rap, sem perder sua posição durante o palco, o Eunkwang mostrando que é uma grande gostosa e vocalista sim, e o Minhyuk… Acho que o próprio BTOB já entendeu que metade do público tá caindo de amores pelo Minhyuk e fizeram ele ser o principal da apresentação. E você não vai nos ver reclamando disso… Na verdade, eu me pergunto se a Miyeon foi paga pra abraçar o Minhyuk no palco porque assim, tem gente (eu) que faria de graça.
Por fim, mas não menos importante, o The Boyz também deu uma leve surpresa pra galera, porque é salvo dizer que ninguém estava esperando uma performance da gigante Monster, do EXO. Aqui na equipe a opinião dessa performance é meio estranha, porque ela meio que ficou no Quase, mas ela também é mais que Quase, saca? Assim, o problema principal desse palco é que a Mnet (e a Cre.ker, empresa dos meninos, rs) parece que não quer mostrar que eles sabem e conseguem sim cantar ao vivo, e ai mais uma vez nós temos quem canta fora de foco de câmera e um volume de microfone baixíssimo. Em um momento ou outro você escuta mais claramente os vocais porque os meninos quase gritam no microfone, mas fora isso o volume quase desligado do microfone faz tudo parecer ser só dublagem. E isso é pela maior parte da performance, o que tira uma parte considerável até da emoção dela (principalmente porque a gente SABE que eles cantam). Também teve uma pequena? storyline? no palco? Que pareceu meio “eu não sei se tem mesmo ou se não tem? socorro?”, mas eles usaram o sol/lua de O Sole Mio, então parece que tem, é um mistério. Fora isso, a coreografia deles que misturou a original com elementos novos ficou ÓTIMA, eles são lindos, teve divisão de unidades pra tentar dar uma atenção maior (não funcionou muito, mas enfim) para todos os meninos e o conceito ficou muito bom de um jeito mais geral. Pra pegar Monster tem que ter coragem, e eles foram lá e fizeram. Incrível. E um salve extra para o Sangyeon mandando aquele “you can call me monster” porque… ai ai prazer. Enfim.
Ranking
Voltamos aos critérios anteriores (25% juri, 25% grupos, 40% global, 10% digital), O restante dos pontos será divulgado na final (3/06), então sem contar os votos globais o ranking da rodada ficou assim:
- SF9
- Stray Kids
- BTOB
- The Boyz
- iKON
- ATEEZ
Somando os pontos que a gente já sabia com os pontos divulgados na terceira fase, o ranking está:
- Stray Kids
- BTOB
- ATEEZ
- SF9
- iKON
- The Boyz
O que rola no ranking é que existe uma distância de +/-4k do primeiro para o 2°/3° lugares (que estão virtualmente empatados), e 10k do primeiro pro último colocado. Considerando que é a fase final, os pontos digitais são contabilizados, mas a gente não sabe exatamente qual é a porcentagem que ela vai ter na decisão final.
A fase final vai vai ser divida em: Votação Global (Who’s Fan) + Votação Ao Vivo (por SMS, APENAS para números coreanos + Pontos Digitais contabilizados de 28/55 a 1/06). Também não sabemos a proporção, mas a outra diferença dessa rodada é que só pode votar em UM grupo dessa vez.
As maiores mudanças na tabela podem rolar entre o The Boyz, que ficou em #1 nos charts com a música da final, o Stray Kids que deu uma disparada e o BTOB. Vai ser tensão até o último momento, pois é (mentira porque a verdade é que todo mundo ganhou).
E, obviamente, nós também temos o famoso ranking do KPT, onde mais uma vez a gente chorou pra fazer:
By
- ATEEZ
- Stray Kids
- SF9/BTOB
- –
- The Boyz
- iKON
Cambs
- ATEEZ
- SF9
- BTOB
- The Boyz/Stray Kids
- –
- iKON
esse ranking não é real eu não sei escolher nenhuma posição todo mundo tá em terceiro lugar ok obg help
Sam
- SF9
- ATEEZ/BTOB
- –
- Stray Kids
- The Boyz
- iKON
O Kingdom finalmente está chegando ao fim, e depois dessa rodada que foi cheia de surpresas e ótimas apresentações, a ansiedade para o último palco de cada um dos 6 grupos dessa jornada só aumenta. Até porque, se você ficou pelas redes socais nesta semana, já sabe que as músicas inéditas da final foram liberadas! Os pontos digitais são importantes para os grupos, e uma maneira de ajudar é procurando os grupos lá na Apple Music. Mas se você, assim como a gente, vai ajudar dando view para outras performances porque não tem grana pra Apple, saiba que as músicas também estão oficialmente liberadas no Spotify.
A final do Kingdom rola agora no dia 3, às 7h50 e vai ter transmissão ao vivo pelo canal da Mnet no youtube. A gente só lembra que a previsão de duração esse episódio é de 4 horas, então assim… É.
Além disso, sabe o que mais vai ter sobre o Kingdom? Uma live especial do KPT pra discutir e opinar tudo que rolou durante o programa, bem no jeitinho Kpop-Top de ser! A live vai rolar no sábado, dia 5/06, a partir das 19h, lá no nosso canal do youtube. Não vai perder hein!
Kingdom: Legendary War foi exibido às quintas-feiras de 1 de abril a 3 de junho, 7h50 da manhã, com transmissão ao vivo no canal da Mnet no Youtube. Os episódios estão disponível com legendas em inglês no Viki e 7 fanbases se organizaram para fornecer a legenda em português. Ao que tudo indica, no segundo semestre teremos o Road to Queendom, então fiquem de olho que análises similares a estas poderão voltar em breve.