Não entrou na pauta, mas entrou no nosso coração #1

Pois é, pessoal: a gente tenta, mas nunca dá tempo de falar de tudo que o maravilhoso mundo da música coreana nos traz todos os anos. Por isso mesmo que criamos essa nova série especial, apropriadamente batizada de “não entrou na pauta, mas entrou no nosso coração!“.

Se você é daqueles que vive reclamando que o KPT não fala dos seus faves, talvez agora seja o seu momento – e fica o aviso: esse é só o primeiro de três posts dessa série, então pode aguardar mais Hot Takes™ vindo por aí.

Stray Kids – Winter Falls

Caio

Eu tenho medo de dizer que Winter Falls é melhor música que já ouvi do Stray Kids (não de 2021, mas, tipo, da carreira toda deles…) e ser taxado de hater – principalmente porque, quando eu sou hater de alguma coisa, eu geralmente assumo, e eu não sou hater do Stray Kids. Acontece que Winter Falls é boa demais. Mesmo dentro de um excelente (atenção: excelente) EP de Natal, seguindo a divertidíssima “Christmas EveL” e a calorosa “24 to 25”, a canção se destaca com facilidade. A estrutura dela vira a power ballad de cabeça para baixo, combinando a linha melódica hip hop dos versos com os sintetizadores graves e corais que energizam um refrão que só pode ser definido como antêmico. Adicione o Felix posando diante de um cenário de puro bisexual lighting e pronto, você tem a música da carreira.

Cambs

O álbum de natal do Stray Kids e a segunda música título, Winter Falls, teve o mesmo efeito de quando o grupo lançou Levanter, e é isso. Quem entendeu, entendeu. O instrumental que beira o acústico por mais de metade da música, mas depois aposta em sintetizadores e instrumentos elétricos constroem uma sonoridade quase nostálgica, que te faz pensar nos tempos melhores da vida… O que em teoria combina com a letra da música sobre um término de relacionamento (platônico ou romântico, rs) que ainda não foi superado. Além disso, talvez seja as partes em acústico do instrumental, ou o modo perfeito que vocal e rap se intercalam, ou até mesmo as harmonias de vocais bem pontuadas durante toda a música, mas algo aqui tem um toque mágico, que deixa fácil de fechar os olhos e viajar mentalmente enquanto a música toca. 10 estrelas. Minha única reclamação é o tamanho da beleza do Lee Know deste MV colorido de azul, porque não sou obrigada.

Cambs

É verdade que o Jihoon não lançou Gotcha de novo, mas tá tudo bem porque ele continua lançando música boa. É o jeitinho dele. Mas desde Gotcha o movimento de “eu sou uma grande gostosa” cresceu, o que resultou em momentos ótimos como quando ele botou um cropped e reagiu em Gallery. O comeback que veio para surfar na onda da hype da novelinha At a Distance, Spring is Green que o Jihoon atuou, Gallery é feita de um groovy delicioso de se ouvir e que facilmente senta no repeat. Saindo em agosto, o que seria já um fim de verão na Coreia, Gallery ainda tem esse frescor da estação, só que de uma maneira mais chique e com classe. Um dos precursores do conceito de “a obra de arte sou eu”, que vamos ver em 2022 (mas falaremos disso em outro post, shhh). A música é ótima, dá pra dançar no meio da sala ou ouvir no carro, e te dá vontade de ouvir de novo e novo enquanto o refrão quase vazio fica na sua cabeça.

Serious, o comeback seguinte do Jihoon, segue a mesma linha de refrão que gruda na cabeça. Aqui o refrão é cheio, assim como o groovy aqui é diferente: mais grave, como se fosse te seduzir. Todas as cores vibrantes de Gallery foram trocadas por tons frios e pelo menos uma das luzes foi embora, mas calma que aqui não é filme de Hollywood então ainda dá pra enxergar o que tá acontecendo na tela. Ainda temos tons de vermelho e sépia que piscam na tela, principalmente para marcar a mudança de instrumental do pré-refrão que te pega de surpresa. E Jihoon é all rounder, né? Ele lembrou bem a galera disso, sendo vocal, rapper e dançarino com classe nos seus dois comebacks.

Os dois mini-albuns, My Collection e HOT&COLD, também merecem um salve rápido, então não deixem de ouvir. Um salve pro Jihoon, servindo sempre.

Cravity – Reis do lado B

By

Depois de falarmos do Cravity lá no episódio 21 (que vocês não sabem, mas tem um pedação de áudio no qual a gente tenta adivinhar qual lado B teria vídeo e erramos…. consideravelmente), os meninos soltaram vídeo para Bad Habits, uma das bsides mais fedidas da discografia inteira deles que, por incrível que pareça, charteou super bem na Coreia. Isso porque o grupo chegou num platô nos últimos comebacks que não sabemos porque aconteceu, mas pelo menos aqui eles voltaram a dar um pouco o que falar (Bad Habits até foi indicada como melhor lado b em algumas listas por aí!) e eu gosto de atribuir a culpa desse mini-hit ao líder do grupo, Serim, porque ele é está um NOJO.

Quase deselegante, ela contrasta sonoramente em praticamente tudo comparada ao lado b do comeback seguinte que também teve vídeo: Veni Vidi Vici. Exceto, talvez, pelo fato de que a cada lançamento os meninos da maknae line estão mais crescidos e a gente chora toda vez que vê. Orientada pelos vocais em tudo que Bad Habits era orientada pelos rappers, tanto Seongmin quanto Jungmo têm a chance de brilhar ao lado de Woobin, assim como as pontuações de rap dão um toque especial para a Veni Vidi Vici como os vocais davam o toque na faixa anterior. Lançamentos bem balanceados no melhor estilo Thanos, as faixas são crescedoras, mesmo que você já tenha gostado delas na primeira ouvida.

Cambs

Como típico do KPT, logo depois que nós soltamos o episódio com o Cravity (e tivemos momentos igual a By disse ali em cima), o vídeo de performance de Bad Habits apareceu. Nem dá pra ficar brava pensando na pauta, porque a música é tão boa que tá mais que certo ter ganhado vídeo. Levemente mais palatável aos ouvidos da galera do que My Turn foi pra muita gente, o investimento em conceito forte para eles aqui ficou bom demais. O refrão que gruda na cabeça, as crianças dizendo que eles são os maiorais, a facilidade que o instrumental te faz rebolar a raba… Simplesmente sem defeitos. A coreografia é um ponto extra na música, que te faz ficar ainda mais preso nela. A sincronia, a audácia, a fluidez… Ícones.

Já a segunda b-side com vídeo especial, Veni Vidi Vici, é a audácia de maneira sutil. Sabe lá no Park Jihoon que eu falei que ele reagiu e botou um cropped? O Cravity fez isso aqui também, além de trabalharem quase nessa mesma linha de contraste entre um lançamento e outro. Veni Vidi Vici investe nos instrumentos de sopro junto do sintetizador e baixo, além de adicionar uma guitarra no break dance que !!!. O momento exato em que você pensa que essa música facilmente estaria em final de filme de luta. E por falar no break dance…. O que é a coreografia dessa música? Principalmente nesse dance break? A ideia de divisão em duplas para depois juntar todo mundo? O coreógrafo merece um beijo. Embora apreciadora da farofada que é Gas Pedal, Veni Vidi Vici deveria ter sido a título pelo balanço ótimo de barulheira e classe, porque o conceito mais acertado do Cravity é a classe, que vimos lá em Flame, e voltou aqui.

E eu sei que eu acabei de falar que o maior conceito do Cravity era o classy, mas sabe um que eles também acertam bem? O fresh. Então cabe a Starship criar vergonha na cara e nos dar uma música título que seja fresh classy para os meninos. Divin foi a última b-side que ganhou um vídeo especial, e ela é uma música de verão adorável com os meninos sendo adoráveis no vídeo self-cam, então não tem defeitos.

ORBIT – Blind, Dionaea e Eclipse

Cambs

É verdade que o Orbit conquista a equipe KPT mais pelas b-sides do que pelas músicas título em si, mas não dá pra negar que elas são boas. Os dois primeiros EPs do grupo saíram esse ano, e todas elas seguem mais ou menos o mesmo conceito de classe, elegância e um leeeeeve groovy dançante que tem umas mudanças aqui e ali a cada música. Os meninos exploram outros ritmos e construções nas b-sides de cada EP, que valem a pena conferir, mas eles sabem que essa elegância dançante funciona para eles e estão certíssimos em investir nisso.

Começando então pelas duas músicas título do Enchant, o primeiro EP, temos Blind e Dionaea. Blind é toda com o ritmo marcadinho que você consegue seguir as marcações estalando os dedos, algo que inclusive faz parte do instrumental. Blind é para você fazer aquelas dancinhas sexy sem ser vulgar no meio da sala, para acompanhar a letra da música, e também a vibe de sensual sutil que ela tem. Já Dionaea, nomeada em homenagem a planta carnívora, é mais melancólica, meio triste meio uma declaração de amor meio… algo no meio desses dois. A letra é uma graça, então eu voto mais na opção de declaração de amor, mas a construção do instrumental tem essa pontinha de melancolia.

Nos MVs, aparentemente o grupo está dividido em duas sub-units, embora os 7 integrantes cantem as duas músicas. Não acompanho o grupo de perto, então não sei o que rolou, mas sei que os dois vídeos tinham menos de 7 pessoas, então se você chegou agora e ficou perdide: é nóis.

A confusão passa com o próximo comeback, Eclipse, que é a única música título do segundo EP do grupo e tá todo mundo nele. Ela é a minha favorita deles do ano passado, e essa volta da sedução dançante com classe ficou ótima. O refrão gruda na cabeça, o instrumental que vai de sutil até um house edm rápido e baixo na ponte que me fez pensar em Rockafeller Skank, do FatBoy Slim, que é pra vocês não sentirem falta de uma comparação levemente cursed aqui.

A classe combina bem com o grupo que consegue equilibrar os vocais e os raps, principalmente o vocal agudo do maknae Yugo, além de todos os MVs serem simplesmente lindos. A+.

Maddox – Knight

By

Fui atrás de ouvir Knight de tanto ver o Caio falando sobre nas redes sociais da vida e não me arrependi, mesmo sabendo que não me arrependeria mesmo porque ele é um dos caras por trás da discografia impecável do ATEEZ. Com uma voz de veludo e agudos impecáveis, Maddox te faz querer ser uma princesa em apuros para ser resgatada por esse cavalheiro corajoso. A música é cantada de um jeito tão hipnotizante que a própria KQ publicou uma versão “loop de 1 hora” no youtube. Simplesmente encantador e eu continuo esperando um dueto acústico dele com Luizinho.

Caio

A palavra correta para Knight é feitiço. Desde as primeiras notas do violão que leva a canção, a canção do (obscenamente talentoso) Maddox te envolve no balanço gentil de uma rede estendida no quintal durante um domingo quente. A coisa mais próxima disso que eu me lembro de ouvir é “Carnival Town“, canção de 2004 de Norah Jones, que parece bem diferente com o seu piano serpenteante (que música de Norah não tem isso?), mas emprega a mesma melodia arrastada, estendida em notas perfeitamente executadas pelos vocalistas, para acalmar o caos da sua cabeça e te mergulhar em um mundo pacífico, romântico e melancólico do qual é sempre um grande sacrifício sair. Aquele loop de 1h que a By indicou é uma boa pedida mesmo.

ICHILLIN’ – GOT’YA e Fresh

Cambs

O ICHILLIN’ debutou esse ano e já promete bastante. Investindo no conceito de Candy Crush, intitulado pela equipe KPT, tanto do debut com GOT’YA quanto o primeiro comeback com Fresh seguem essa linha com um adicional de ser dançante. GOT’YA lançou as meninas como filhas de outra empresa do Weki Meki, e isso sempre vai ser um elogio, mas também foi porque a progressão da música é parecida com a de Picky Picky. GOT’YA também é chiclete, o refrão gruda na sua cabeça e você se pega cantarolando ele em momentos aleatórios.

Fresh foi por outro caminho e tem uma construção instrumental que em teoria é uma colcha de retalhos, só que funciona bem. E sim, eu tô falando daquele dance break que me pegou de surpresa, obrigada. A energia de música de líder de torcida aqui é bem maior, então você não pode mudar minha opinião de que Fresh estaria na trilha sonora de um filme d’As Apimentadas.

As meninas tem aquele arzinho de rookie ainda, mas se seguirem o caminho e talvez até mandarem mais do conceito Candy Crush, certeza que vai dar certo e elas vão crescer daqui pra frente.

N.Flying – Moonshot e Sober

By

O N.Flying figurava na minha lista de “bandas legalzinhas” desde que entrei no k-pop, mas foi a chicletenta (e questionável) Oh really. seguida do ótimo solo de J.DON que me fizera passar a cantar as músicas deles aos quatro ventos. Moonshot, com sua clara referência a Frejat, é toda compassada, te faz dançar e cantar junto com um refrão que fica na sua cabeça… até você ouvir Sober, que é mais voltada pra balada, mas tão boa??? Num estilo meio Pearl Jam, Sober tem estado na minha playlist desde que foi lançada e eu não canso dos vocais deles, especialmente no refrão em 3 partes com sua crescente maravilhosa e progressão de bateria impecável.

Cambs

Quase na mesma linha da By, eu acompanhava N.Flying “por cima”, sabia o que acontecia aqui e ali, mas nunca fui a fundo. Mas eu sabia que eles eram bons, e tinha músicas salvas nas minhas playlists. Mas Moonshot é simplesmente… uma obra de arte. Te pegando de surpresa e mandando o refrão já com 30 segundos de música, mas sem iniciar com ele, a música toda marcadinha que vai incrementando os instrumentos um por vez ou todos juntos é tão boa de ouvir. A cadência diferente da frase do pós-refrão, que também fica na cabeça, dá um extra e aí… é simplesmente tão bom e gostosinho de ouvir. E sim, eu ouvi Moonshot em uma quantidade saudável desde que saiu ok! Serotonina pra mim, pra ficar de boa, as referências ou simplesmente a história do MV e todo o conjunto é ótimo. 

E ai!! Não contentes em já terem lançado uma das melhores músicas do ano, o N.Flying voltou com Sober que é tão boa quanto Moonshot. A By falou de Pearl Jam, mas eu queria apontar que essa cadência de balada é levemente uma cadência de valsa com um tempo mais acelerado, com esse arzinho de balada antiga, ou uma música de baile de filme adolescente norte-americano. O ponto mais encantador pra mim aqui é como, mesmo parecendo que a história da música é sobre a tristeza e escapismo, ela é mais como uma continuação calma do “continue tentando” que Moonshot teve. Aquele abracinho de vai ficar tudo bem, sabe? Bom demais, obrigada por tudo N.Flying.

Jessi – What Type of X e Cold-Blooded

By

Esses dias li uma entrevista do Supla em que, quando perguntado se o rock estava morrendo, ele respondeu que claramente não. Rock ‘n Roll é sobre atitude, e em exemplo dele mesmo, tem muito rapper mais estrela de rock que a galera de guitarra e camisa preta. A Jessi tá aqui pra provar esse ponto – e declara em alto e bom tom acima dos riffs que estruturam What Type of XI’m a motherf-cking rockstar” só pra solidificar seu ponto. Foi com esse single que a polêmica rapper confirmou seu reinado depois do hit massivo do ano anterior e é isso que a gente gosta de ver, porque como falamos no episódio 14, o que Jessi mais queria era ser reconhecida pela sua música, mais do que pelos seus memes. Veio aí, e ficou.

Não à toa, foi ela a escolhida para cantar a música da final do Street Woman Fighter, Cold Blooded, e mais do que apropriado porque a competição foi exatamente o que a gente esperaria ver a Jessi participar. Com uma faixa tão poderosa quanto o programa de sobrevivência, Jessi ainda foi elogiada por dar espaço do MV para deixar as moças brilharem ao invés de tentar tomar espaço aparecendo em todas as estrofes.

Dois lançamentos excelentes para rebolar, mas ao mesmo tempo com vibes muito diferentes (uma agressiva, outra fedida), a gente continua recebendo o melhor da Jessi Artista e queremos que continue assim por bastante tempo.

DKB – All In e Rollercoaster

Caio

Ninguém da 4ª geração faz R&B melhor que o DKB. Ninguém. This is the hill I’ll die on, e os dois comebacks dos meninos esse ano só fizeram reforçar a minha opinião. É claro que, como um grupo com tanta ênfase na dança, eles estão sempre a procura de batidas contagiantes, mas a excelência do DKB vai além disso: está na forma como todas as melhores canções deles, incluindo All In e Rollercoaster, tem ganchos ridiculamente açucarados (sem serem óbvios demais), e na forma como os vocais deles combinam com aquele nível perfeitamente calibrado de autotune que o R&B contemporâneo usa (mas também como eles demonstram regularmente não precisar desse autotune todo). O The Dice is Cast, álbum do qual All In foi a title, é uma introdução particularmente perfeita aos charmes do DKB – além de três canções inéditas, ele traz uma compilação im-pe-cá-vel das melhores dos discos anteriores.

Cambs

Pra mim o DKB sempre teve um conceito de erro e acerto em alternância, então eu adorei que eles mandaram dois bons comebacks (na minha opinião, viu) em sequência. Quando All In saiu eu perturbei a equipe inteira pra ouvir não apenas porque eu gostei, mas também porque ela é tão música de segunda geração que eu fui até a Sam perguntar se tinha mesmo uma vibe de 2PM. Ela disse que não, mas a referência continua aí no meu coração, e é isso que importa. All In consegue uma ótima mistura de música da 2gen com momentos do pop mais moderno, tanto na construção do instrumental quanto na coreografia que tem até uns passinhos que a gente via em grupos 2gen. Bom demais, funcionou bem pra eles, a parte de rap contrastando com os vocais é ótima e a coreografia é ótima, além de ter uma parte no refrão chiclete (não minta, o jul geoya modu jul geoya modu ficou na sua cabeça) que é acessível pra gente dançar. Antes de passar para o próximo comeback, queria só deixar esse vídeo deles no It’s Live, ok obrigada.

Agora, falando de Rollercoaster, ela é mais moderna do que All In, mas ainda tem esse pézinho na década passada. E ela é tão gostosa de ouvir, música pra ficar de boa, sentir a vibe e dar aquela dançadinha na sala. Simplesmente sem defeitos. O R&B que carrega a música, e aquele instrumental levemente bossa nova que aparece no fundo, é ótimo. Os vocais são o ponto central aqui, mas o rap pontual é bom igual. A música toda é ótima, mas o refrão é algo que merece um salve extra porque que refrão BOM. A coreografia também é boa e tem um dinamismo que combina bastante com a música.

Por fim, eu só queria mandar um salve para o Junseo, que tá botando a cara no sol e tendo linhas e ficando na frente, o que é um avanço pra quem acompanhou (mesmo que por cima) a treta na época do debut. Brilha, Junseo!

2 centavos da By: O DKB provavelmente aparece nas minhas listas de mais ouvidos no Spotify e esse fato sempre vai me surpreender, mas a verdade é que eu ouço as músicas deles direto sem saber que são eles e é sempre ótimo porque eles soam como 2005 e eu amo.

TO1 – Son of a Beast e No More X

By

O TO1 passou por momentos turbulentos depois de um debut (sob o nome TOO) que tinha uma boa base para carregar o grupo por um bom tempo (como era o plano). Mudando de companhia mais de uma vez, nome e se adaptando a novos detalhes (o nome do fandom continua o mesmo, mas com uma grafia diferente, por exemplo), os meninos precisaram largar o conceito estruturado desde Magnólia e se reinventar. E reinvenção eles trouxeram – se não exatamente de maneira sonora, sim na forma de se apresentar.

EXCELENTES performers (eu ainda moro no cover de Rising Sun, okay?), a primeiro lançamento do grupo como TO1 foi com Son of Beast, uma faixa que claramente quer fazer uma afirmação e faz. Masculina, trabalhada na estética, com uma coreografia potente e afiada, mais uma vez somos lembrades que “eita, é mesmo, eles são bons!!”, mas é o lançamento seguinte que fez tudo pra mim.

Eu tenho certeza que a Cambs vai contar nossa História com No More X, então vou deixar essa parte pros parágrafos seguintes e partir direto pro meu ponto: ao mudar tudo, o TO1 viu uma oportunidade a aproveitou – a chance de deixar de lado o contrato que chamava J.YOU de center e poder, mais do que nunca, se apoiar na força central do grupo, que são os membros Chan, Kyungho e Donggeon. Embora sim, as linhas e tempo de tela sejam muito bem distribuídas entre os 10 membros, dá pra perceber que são esses três que atraem o olhar do público, são força motriz (sempre sob a liderança de Jaeyun, devo acrescentar!) e agora a Wake One pode tirar máximo proveito disso.

E ó, pode ser que a gente tenha perdido toda a narrativa do grupo que ficou na empresa anterior, mas no fim das contas essa mudança tá sendo bem executada e agora só falta o grupo Rollin-ficar.

Cambs

O que dizer de Son of Beast que foi o primeiro comeback repaginado do TO1 depois de vários momentos tensos pros meninos? Um ícone de música. A linha de baixo é uma delícia, as crescidas pontuais da música dão um ! extra na construção dela, e o refrão fica na cabeça. Às vezes, principalmente quando tinha acabado de sair, eu ouvia o “son of a beast” errado e ficava “meu deus como que deixaram as crianças falarem palavrão!”, e talvez esse seja o trocadilho da frase já que toda a música é feita no conceito de “eu vim pra causar”. Alguns pontos, como o piano que aparece na ponte e os sintetizadores, dão um ar de classe para Son of Beast, o que é um extra, viu?

Mas, o comeback seguinte foi o que me fez ficar pontinho de exclamação tal qual Magnólia tinha feito. A By deu a dica, mas a história resumida é: ela viu No More X primeiro e ficou “Cambs, quando que você vai ver essa música!!” e então, eu enrolada como sempre, tomei vergonha na cara e fui ver o comeback… E gritei muito no twitter porque eles mandaram uma farofada com conceito de vampiro!! VAMPIROS!! Foi claramente pra mim. Então não aceito críticas a No More X, se você não gostou dessa farofada levemente camp de vampiros, você é livre para estar errade e longe de mim!

Falando da música, já que eu acabei de mandar um parágrafo só de emoções, é aquela história: farofa. A noise music da quarta geração que foi bem utilizada no refrão feito só de um dam dam dam dam dam chicletento e alto. O refrão também contrasta com as partes mais calmas da música, que ainda tem uma espécie de sirene ou seja lá qual foi o nome daquele som, no fundo. Os raps são bons, os vocais também, mas a melhor parte da música é o pré-refrão. Aquele pré-refrão é o gif do Bob Esponja flutuando, um cinema poético, um dos melhores do ano e que te pega pelo pescoço (o que é ótimo pelo conceito de vampiro, rs). E que, inclusive, fez igual Moonshot que mandou o refrão em 30 segundos de música!

Assim como a By disse ali em cima, eles são ótimos performers e ambas as coreografias são satisfatórias de assistir. Tem dinamismo, quebra em units, formações de imagem e uma rotação de centers que dá um pouquinho para cada um dos meninos do grupo, o que faz tudo ser muito bom. E talvez eles não tenham uma linha mais fixa de teoria ou história (talvez, porque eu sou insuportável então é lógico que eu tenho teorias e multiversos. filho da besta seguido por vampiros? um carro em ambos mvs? conexões!), mas essa liberdade de rodar a roleta também é uma boa pedida e está funcionando para eles. Gostamos.

DRIPPIN – Young Blood, Free Pass e Vertigo

Caio

Full disclosure: o DRIPPIN já me deu entrevista, e eles são uns fofos. Não sou exatamente imparcial aqui. Dito isso, é incrível como Young Blood e Free Pass são injeções de energia bem-vindas ao procedimento por vezes mecânico dos lançamentos da 4ª geração – e isso não está só na sonoridade, mas na construção visual também. Na primeira música, a própria coreografia é construída para sublinhar a juventude dos meninos, com aquela pose de macho man (a música dos anos 80 mesmo) no refrão; na segunda, eles fazem poses fofas em meio a um gramado ensolarado, vestidos de marinheiros – precisa dizer mais? Embora eu talvez ame mais as b-sides do DRIPPIN do que as titles (a indicação certeira é “Stay“, uma canção do Bee Gees que o Bee Gees esqueceu de gravar), a verdade é que eles não erraram ainda e merecem muito mais amor do que recebem. Amem meus meninos agora! É uma ordem!

Cambs

O DRIPPIN é mais um daqueles casos de grupos que eu acompanho por cima, mas que considero bastante, mesmo que eu só conheça o Juninho (aka o Junho) por motivos de razões. 

Começando com Young Blood, eu fiquei meio perdida no rolê com a diferença de som de Nostalgia, embora não tão diferente assim já que também tinha essa pegada dance disco lá. Mas… nossa, sabe? Me fez pensar no AB6IX, que junto do NU’EST é um dos grupos que melhor executa esse tipo de sonoridade puxada pro EDM. Dito isso, ótima música pra dançar no meio da sala ou limpando a casa (meio específico, eu sei, mas já fiz e recomendo). O refrão também é daqueles que gruda na cabeça, e considerando o tanto de vezes que eu já falei isso nesse post talvez alguém saia dessa leitura com um mashup na cabeça… bem-vinde a minha vida, rs. Mas falando sério, os vocais e as harmonias ocasionais deles funcionam muito bem, tal qual os raps, mas aquela mudança breve no instrumental para a ponte é um dos pontos altos da música. A coreografia tem um arzinho de elegância sem perder esse conceito de jovialidade do nome da música, então é 10 estrelas.

E por falar em jovialidade, Free Pass foi o comeback de verão dos meninos, e ela é uma dose de felicidade. Dançante, feliz, a galera sendo bonitinha no MV e super pra dançar no meio da sala ou na piscina com os amigos. E tudo isso ainda sendo meio calma, se é que isso faz sentido. Não tem nada de explosivo na música, e ela segue um caminho quase constante tirando a ponte que traz uma mudança instrumental seguida de uma suspensão que é um dos pontos altos da música. E mesmo assim muito boa, um beijo pro DRIPPIN.

Por fim, mas não menos importante, o DRIPPIN faz parte do aplicativo Universe, então eles também tiveram um lançamento especial pela plataforma, sendo também um dos primeiros a aparecer no youtube do aplicativo. Vertigo é não apenas uma referência ao U2 (sim, eu tinha), mas ela também volta pro sintetizador e batida EDM e ela funciona muito bem pro grupo. E talvez seja pelo MV que é um filme por si só, mas pra mim a música tem energia de trilha sonora, então vou deixar isso aí no ar.

Confira também:

KPT Noticia #41: 28 de agosto a 10 de setembro

A nova versão do KPT Noticia chegou! Neste episódio 41, contamos o que de mais importante rolou na virada de mês. Preparem-se porque olha… tem coisa. Como de costume, começamos pelas notícias ruins antes de falar das coisas boas.

ZN do LABOUM

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🔊 Não está sendo fácil

Pra iniciar com aquele ar de [suspiro profundo], temos que contar que os juízes responsáveis por casos de narcóticos continuam implacáveis e fazendo um serviço muito mais intenso do que os que julgam casos bem mais graves… tipo… prostituição. Mas né, não se pode ter tudo nessa vida. Isso porque finalmente saiu a sentença final do Hanbin, também conhecido com B.I, ex-líder do iKON.

Após admitir o uso de maconha e literais anos de julgamento, a sentença final foi, presta atenção: 1 ano, 80 horas de serviço comunitário, 40 horas de palestras conscientizadoras, multa de 1,5 MILHÕES de won. 4 anos probatórios e 3 anos de prisão.

A justificativa do juiz é que uso de narcóticos é um crime com alta recorrência e a intenção é intimidar o público quanto ao uso de drogas. Porque todo mundo sabe que intimidação sempre funciona muito. A notícia saiu num timing impressionante, já que esses dias mesmo foi anunciado que a empresa de B.I, IOK Company, adquiriu mais uma empresa de atuação, a King Entertainment. Anteriormente, a YNK também tinha sido associada à IOK; somando isso aos planos de debut de um grupo nos próximos meses e o comeback bem sucedido de B.I no primeiro semestre dá pra perceber que nos negócios ele vai muito bem.

O julgamento de Hanbin ainda cabe recurso, já que ele é réu primário e admitiu o uso de narcóticos buscando um acordo melhor. Pera aí… isso não parece familiar? É porque é familiar.

Não muito tempo atrás, o ex-BTOB Ilhoon também foi condenado à prisão pelo uso de maconha, nós falamos sobre isso há poucos KPTNs. Os casos dos dois artistas são muito, muito parecidos e atualmente está sob recurso. Os advogados do Ilhoon estão usando o comportamento do artista, assim como sua colaboração na investigação e suas demonstrações de arrependimento para tentar diminuir sua pena.

Também há a situação de réu primário, como Hanbin, e o mais grave no caso de Ilhoon é que seus advogados encontraram um erro legal no processo que gerou multa adicional, então eles estão fazendo seu melhor para reduzir a pena e ajudar a limpar a imagem dele. Atualmente, Ilhoon já está preso dentro do seu tempo de serviço militar e com as novas provas (além de ter contratado um dos melhores escritórios de advocacia da Coréia do Sul), os Melodys, fãs do BTOB, estão esperançosos por ele.

Esperamos que tudo dê certo nos recursos dos dois artistas e que a proporção da sentença seja mais equilibrado de acordo com os crimes cometidos.

Caso Mina – continuado

O caso da ex-AOA Mina já foi mencionado várias vezes aqui no KPT, inclusive num plantão só sobre ele, como mostrado no tweet ao lado. Desde que as primeiras acusações de bullying por parte da antiga líder do grupo, Jimin, para com Mina começaram a sair, muita coisa já aconteceu e como mencionamos no KPTN 39, parece que ainda tem muito a rolar.

O maior problema é que até o público local que costumava apoiar a Mina por expor o que lhe tinha acontecido parece estar se cansando dela e o que foi divulgado recentemente não ajudou a melhorar sua imagem.

Após vir a público novamente, desta vez falando sobre como apenas Jimin fazia bullying com ela – de certa forma tentando limpar a imagem das demais membros que estão sofrendo danos colaterais desta disputa – foram reveladas as conversas no grupo de bate-papo do AOA que revelaram o cabo de guerra vivido entre as duas integrantes e como Mina se negava a aceitar as desculpas de Jimin.

O canal coreano Doyouram compilou todas as novidades num video didático, mas infelizmente não tem legenda em português. Em resumo, Mina não se dava muito bem com ninguém e outras membros reclamavam que ela obedecia apenas a Jimin.

Também há declarações de funcionários que chegavam a ter medo dela por causa do seu comportamento. O fato dela ser uma pessoa problemática não ameniza o bullying que sofreu, mas está ajudando a mudar a narrativa que vinha sendo posta sobre o AOA para a de contra-ataque ao invés de ataques gratuitos.

Pelo visto, essa história ainda vai longe. Contaremos pra vocês sempre que tivermos novidades.

🔊 O COVID não dá um tempo

Em mais um lembrete de que a pandemia não acabou, parece que essa nova onda de casos não está deixando ninguém de fora. Vocês lembram que falamos no KPTN passado que a Yujin, ex-IZ*ONE, tinha testado negativo para COVID enquanto a Wonyoung não teve a mesma sorte? Pois bem, a sorte da Yujin acabou porque ela apresentou sintomas de dor de garganta e febre, então um novo teste foi realizado e desta vez o resultado foi positivo para COVID. Enquanto ela é tratada, recebemos a boa notícia que Wonyo já voltou a testar negativo e voltou para casa para descansar.

Quem também testou positivo para COVID foi o N.Flying. No começo de setembro, os membros Seunghyub, Hweseung e Dongsung testaram positivo, enquanto Jaehyun e Chahun estavam esperando o resultado oficial de seus testes. O grupo e as staffs que entraram em contato com os meninos seguiram os protocolos de saúde para tratamento e quarentena. No dia seguinte, o Jaehyun também testou positivo e seguiu para tratamento. Parecia que o Chahun seria o único a escapar, porque seu primeiro teste foi negativo, mas… mas na semana seguinte, em sua segunda testagem, Chahun também deu positivo. Com isso, todos os integrantes do N.Flying foram para unidades de tratamento.

Tal qual o Enhypen, que teve 6 meninos confirmados com COVID-19. O grupo estava em quarentena preventiva após terem contato com um caso confirmado no final de agosto, e durante a quarentena Jungwon (foto ao lado), Heeseung, Jay, Jake e Sunghoon apresentaram sintomas como febre e tosse. O teste dos 5 deu positivo e eles foram para as unidades de tratamento. Pouco tempo depois, a BELIFT LAB confirmou que o Ni-ki também testou positivo para o vírus após apresentar sintomas leves. Esperamos que o Sunoo continue testando negativo em sua quarentena. Como praticamente todo o grupo com resultado positivo, o ENHYPEN está fora da KCON:TACT HI5 e ainda não temos notícias sobre o comeback dos meninos que deveria acontecer neste mês, mas pelo menos já fomos informades da sexta pro sábado que os JJJ e Heeseung voltaram a testar negativo. Agora, tal qual Sunoo, eles estão com suas respectivas famílias descansando e falando com os Engenes pelas redes do grupo.

Desejamos melhoras para todos eles, e que sua recuperação possa ser estável e sem graves sequelas. A vacinação lá na Coréia está com alguns probleminhas de estoque, então nos resta torcer para que dê tudo certo no final.

Ainda nessa onda de pandemia, a Solbin, do LABOUM, também teve que entrar em quarentena preventiva após atividades junto de um caso confirmado. A quarentena dela acaba nesta semana, e ela não precisará mudar muito a agenda, mas…

Bom, esse não foi o único momento de emoções para o LABOUM nesta quinzena. No KPTN passado nós falamos sobre a bagunça que a empresa delas, a NH Ent., estava sofrendo com a troca de CEOs, e o resultado disso não demorou muito para acontecer. A Yujeong, agora ex-líder do grupo, decidiu não renovar o contrato com a empresa e agora está fora do grupo. A outras 4 integrantes do LABOUM renovaram o contrato e agora o grupo está sob o gerenciamento da Interpark Music Plus, uma subsidiária da Interpark, sendo o primeiro girl group da agência.

E como a vida de grupo pequeno, e de fãs de grupos pequenos, é cheia de sofrências, as coisas não estão muito bem para o GHOST9 também. Nesta semana, a Maroo Ent., responsável pelo grupo, anunciou que os integrantes Lee Taesung e Hwang Dongjun haviam saído do grupo. Algumas horas depois, os dois postaram cartas no fancafé confirmando que haviam encerrado suas atividades como membros do GHOST9 e explicando, basicamente, que ambos tomaram essa decisão após conversar com os membros e a empresa. Os dois têm motivos parecidos, como a dúvida se este caminho é o certo para eles, e também agradecem pelo tempo passado com os Ghosties, o fandom dos meninos. No mais, a Maroo anunciou que torce pelos novos caminhos dos meninos e diz que o GHOST9 está se preparando para um comeback em um futuro próximo, com uma nova imagem.

Desejamos caminhos floridos da Yujeong, do Taesung e do Dongjun, no que eles decidirem fazer daqui pra frente.

🔊 Deu tudo errado

Infelizmente, nós temos mais notícias sobre disbands que são agridoce, até porque nenhum deles é realmente confirmado com um comunicado oficial ainda. Começando pelo ELRIS, que teve movimento nas redes sociais das meninas, mas as novidades não são tão boas. No instagram, a Yukyung mudou seu user para hunus_ent, retirando o elris e depois parou de seguir todo mundo. Chaejeong retirou o ELRIS do seu nome de perfil e a Sohee deletou o destaque do ELRIS de seu perfil. Além disso, a Bella abriu um canal no youtube sob o nome Yoona Dong. As meninas ainda interagem entre si pelas redes sociais, então parece que as coisas entre elas estão bem. Fora isso, não temos nenhum comunicado da HUNUS Ent, responsável pelo ELRIS, mas a gente já viu esse filme então é provável que aconteça um disband silencioso.

Agora, em notícias que não são tão tristes, vocês lembram que KPTN passado nós falamos que a horrorosa TS havia decretado falência e fechou? Pois bem, temos novidades sobre o SONAMOO. A Euijin, Newsun e Minjae finalmente estão livres de seus contratos com a TS! As três confirmaram a notícia em seu instagram e já temos novidades delas: a Euijin agora promoverá com seu nome completo, Hong Euijin, e já assinou com a Mellow Ent., empresa do TRI-BE. A NewSun, que agora também usará seu nome Choi Yoonsun, disse que espera trazer notícias boas em breve. Já a Minjae anunciou que não sabe o que fará agora, mas que pensará sobre o assunto e depois contará para os fãs. O SONAMOO está basicamente disbandado, já que agora 5 das 7 meninas estão fora da empresa. O rumor é que a TS está esperando os contratos restantes, incluindo das outras duas meninas do SONAMOO, acabar para encerrar de vez as atividades. A situação do TRCNG ainda é confusa, mas assim que tivermos notícias, nós contamos para vocês.

TARGET | Divulgação

Agora, não apenas uma situação confusa, mas como uma ruim, é a do TARGET. Os meninos chamaram a atenção do fandom, e de alguns de fora, depois que os integrantes Woojin e Boun mudaram seus perfis no instagram. O Woojin colocou em sua bio que é um dançarino e modelo freelancer, e o Boun trocou seu nome de perfil para seu nome real e colocou o link de seu próprio canal no youtube.

Como fã de grupo pequeno em empresa ruim, a gente sabe que o próprio fandom é quem tem que fazer o trabalho de entender e explicar o que está acontecendo, e foi assim que um documento sobre a situação do TARGET apareceu. O link vai estar na descrição para vocês, mas como está em inglês, vamos resumir rapidinho a situação dos meninos além dessas mudanças estranhas do Boun e do Woojin.

A empresa do grupo tem um histórico de não anunciar coisas importantes, como hiatus e alistamentos de alguns dos membros, sendo que membros mais novos foram para o exército antes dos mais velhos. Sendo assim, atualmente o TARGET tem 3 membros que estão ou para se alistar, ou já cumprindo o serviço militar obrigatório. Sem anúncio da empresa sobre isso, e os próprios meninos tendo que informar, como foi o caso do G.I.

O Boun esteve em hiatus por mais ou menos um mês, e depois que voltou ele postou sobre um recomeço, que o fandom acredita ser sobre a saída dele do grupo. Já o Woojin, que é o mais explícito de ter saído do grupo, além de mudar sua bio como mencionado acima, abriu um tiktok para si próprio, e lá postou um vídeo com o Taeyoung, do BLACK6IX – que também disbandou este ano -, com a legenda de ‘We were Kpop idols” que, em tradução livre, quer dizer “Nós éramos idols de Kpop”. Meio auto-explicativo.

Um dos maiores problemas aqui, além da falta de comunicação da empresa que já não cuidava bem da carreira do TARGET, é que um antigo membro do grupo, Seulchan, revelou que havia sido praticamente expulso do grupo, sendo que a agência na época disse que ele apenas entraria em um hiatus. A situação é tensa, e nos resta torcer para que os meninos se livrem dessa empresa ruim e que seus novos caminhos sejam melhores, porque ninguém merece. E tomara que um dia alguém exponha claramente o que aconteceu.

Casa nova e liberdades

  • A Wheein do Mamamoo anunciou esta semana que já começou a mudança pra THEL1VE, empresa do Ravi do VIXX. Como anunciado anteriormente, ela não saiu do grupo, mas sua carreira solo será gerenciada pela nova empresa;
  • Depois de 11 anos, a ex-SISTAR Soyou não será mais representada pela Starship. O anúncio do fim do contrato saiu dia 8 e ainda não se sabe com quem ela assinará, mas tem fã já no aguardo de uma reunião do SISTAR;
  • A Alice, do HELLOVENUS, agora faz parte da Pop Music e vai promover solo como Alice, assim como atuará sob seu nome Sung Juhee. Ela lançou um single agora dia 3 de setembro.

Num momento “tarda mas não falha”, Kim Sunghyun está empregado! Ex membro do IN2IT, Sunghyun saiu do grupo após ser enviado para o Produce X 101 e não ter podido aproveitar o momentum da popularidade ganha durante o programa. Na época (2019), ele expôs o descaso da empresa que gerenciava o grupo assim como as dificuldades pelas quais sua família estava passando para justificar sua saída da indústria. Agora, ele assinou com a Black Hole Man Ent. e trabalhará como ator.

Boa sorte para todos os que estão sendo corajosos e começando novas jornadas!

🔊 Mundinho Seventeen agitado no fim do ano

Agora, vamos falar de coisa boa? Vamos né. Ok que essa primeira notícia tem uma pontinha triste, mas ela é boa. O que acontece é que nossa querida China line do Seventeen, o Jun e o The8, ficarão de fora das promoções coreanas do grupo até o final do ano. Isso é porque os meninos finalmente conseguiram voltar para a China. Em nota, a Pledis informou que pelo restante do segundo semestre deste ano, os dois realizarão suas promoções individuais na China, completando o que havia sido adiado pelo COVID, e poderão finalmente passar um tempo com suas famílias. Até a volta dos dois, o Seventeen continuará promovendo na Coréia com 11 membros.

No momento, ambos estão fazendo quarentena após chegar em território chinês mesmo já tendo sido vacinados; a equipe do Seventeen tem publicado os vídeos que Jun e Minghao mandam como um pequeno vlog de viagem, mas em poucos dias poderemos ver também atualizações nas redes sociais dos dois com suas famílias, coisa linda.

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Mas contando os 13 membros, nós temos momentos de orgulho de ser fã! Começando com a parceria Seventeen com a plataforma Cigna, que é focada em saúde. Através do projeto TUNE H da plataforma, eles praticamente serão personal trainers de bem-estar trazendo objetivos de regular e promover, exercícios, nutrição, sono adequado e cuidados mentais para as gerações mais jovens – parece que a Cigna também está assistindo o In The Soop, porque esse contrato foi muito adequado com o que estamos vendo no reality.

Além disso, um artigo do Naver deu destaque para o Seventeen como idols com produção própria, tendo participação direta na composição, escrita, produção e coreografia. Eles também são considerados modelo para grupos juniors, que apontam o trabalho em equipe e união como pontos fortes. Mais que merecido, não é mesmo?

🔊 Novidades sobre o U-KNOW do TVXQ

Quem está comemorando a liberdade é o Yunho, do TVXQ. No começo do ano o Yunho se envolveu na polêmica daquela fanfic, que nós falamos em KPTNs passados, e acabou ficando de fora do Kingdom Legendary War, onde ele era MC junto do Changmin, seu companheiro de grupo. O importante é que o Yunho foi absolvido após investigações policiais. Ele realmente burlou a lei de distanciamento social por ficar em um bar após o horário permitido, mas, de acordo com a polícia, a infração é para aplicação de multa, e não punição criminal.

Olha eles!

Kim Seong-gyu, Nam Woo-hyun, Lee Seong-jong, Lee Seong-yeol e Jang Dong-woo (no sentido horário a partir do canto superior esquerdo) | Divulgação

Cinco membros do INFINITE se reuniram após 3 anos! Eles filmaram algo misterioso e ainda não se sabe para o que seria esta gravação. Atualmente, a maioria dos rapazes saiu da Woollim – que gerencia o grupo – mas prometeram não disbandar e parece que a promessa está sendo cumprida. É o segundo reencontro do grupo, que comemorou seu 11° aniversário e o único a não comparecer foi L, que está cumprindo seu serviço militar.

🔊 Eventos online

Hora de falar dos eventos que vêm por aí, e vamos começar com aquele sumido meio cara de pau… O MAMA. A conta oficial da premiação postou uma imagem anunciando a data deste ano: 11 de dezembro. Além disso, o evento rola no CJ ENM Content World, em Paju, que aparentemente tem o tamanho de 32 campos de futebol… Bom, só esperamos que a reforma tenha terminado e ninguém fique no meio do canteiro de obras novamente, pelo menos.

Mas, em outras notas, o Key do SHINee anunciou seu concerto online Beyond LIVE – KEY: GROKS IN THE KEYLAND. O show rola no dia 26 de Setembro, às 3 da manhã pelo horário de Brasília pelo Naver VLive. Você pode comprar os ingressos pela loja da Naver Vlive e pela SMTOWN & Store.

Falando em festival, a KCON:TACT HI5 tem novidades. Começando com seu MC, a KCON anunciou que o Gikwang está de volta no papel de apresentador. Além disso, também foi anunciado que o Girls Planet 999 e o STREET WOMAN FIGHTER farão performances especiais durante o evento.

Como mencionado lá em cima, o ENHYPEN está de fora da KCON HI5, e quem entrou em seu lugar foi o T1419. Outro novo nome na lineup é o da Kwon Eunbi, e como a KCON já postou a lineup por dia atualizada, a gente conta pra vocês, anota aí:

Era dos números

Alguns números impressionantes chamaram a atenção esta semana, sendo que dois deles podem ser considerados surpresas agradáveis.

Começando pelo mundinho Blackpink, o canal das meninas no Youtube passou o de ninguém menos do que Justin Bieber e elas se tornaram as artistas com mais inscritos na plataforma com mais de 65,2 MILHÕES de inscritos! Achou pouco? Pois o debut solo da Lisa foi o primeiro em VINTE ANOS de uma artista solo feminina a superar a marca de 700 mil álbuns vendidos na pré-venda! Além disso, é a primeira vez que um single álbum vende tantas cópias. Poder!

Impressionades? Isso porque vocês não sabem que o 7° mini-álbum dos nossos queridinhos do ATEEZ, ZERO: FEVER part 3, superou 810 mil álbuns vendidos na pré-venda!!! O número é mais que o dobro das pré-vendas da parte 2 lançada em março e este é o primeiro lançamento oficial deles desde o retorno do Mingi. Com a pré-venda, o ATEEZ passará da marca de 2,6 milhões de álbuns vendidos na carreira.

O comeback do grupo foi dia 13 de setembro, e pela terceira vez houve votação para escolher a música título.

Quer mais? Pois tem. O Stray Kids agora pode ser chamado de vendedor de milhões. Isso porque em números oficiais do Gaon, seu mais recente álbum, NOEASY, vendeu sozinho 1,1 milhões de cópias em agosto somando 3,5M vendas totais para o grupo na carreira. Eles são o primeiro grupo da JYPE a conseguir o feito e este número total os ajuda a quebrar o top 10 de mais vendidos da Coréia do Sul no Gaon. Não é a toa que Thunderous foi (e está sendo) a era mais bem sucedida dos meninos, não é mesmo?

Novidades em todos os tipos de tela

  • Os membros finais dos grupos formados pelo programa LOUD foram determinados no último episódio do reality. Pela JYPE, os membros serão Lee Donghyeon, Yoon Min, Keiju, Lee Gyehun e Amaru. Já na PNation, os escolhidos são Cheon Junhyeok, Woo Kyungjoon, Eun Hwi, Choi Taehun, Oh Sungjun, Koki e Jang Hyunsoo. Agora é só esperar o debut deles!
  • Hyerin do EXID fará parte do elenco do programa Day of a Leader, do canal IHQ. O programa acompanhará líderes de diferentes categorias em suas rotinas;
  • Chorong, do Apink, será uma das MCs do programa Style Me, que mostrará como usar os estilos adotados por celebridades;
  • Após o sucesso do drama, Racket Boys agora vai virar reality show! Encabeçado pelo atleta Lee Yongdae, a proposta é montar um time de badminton dos sonhos com celebridades e o próprio público podia sugerir o elenco. O primeiro episódio vai ao ar em outubro;
  • Finalmente tivemos confirmação que a ex-IZ*ONE Kang Hyewon estará no elenco de Best Mistake 3. Ela atuará ao lado de outros idols, como Keum do EPEX e Hyunsuk do CIX e seu papel é de uma universitária linda e inteligente que não gosta de perder – ou seja, a antagonista;
Kang Hyewon | The Fact
  • Yoona, do Girls’ Generation, foi confirmada ao lado de Lee Jungsuk no drama Big Mouse da tvN que deve ir ao ar em 2022;
  • Cha Hakyeon, o N do VIXX, foi confirmado no drama Bad and Crazy da tvN. Ele interpreta um policial e a série começará a ser exibida em dezembro;
  • O webtoon Everyday vai virar filme e a Yuju do Cherry Bullet é uma das primeiras confirmadas no elenco. A história é sobre o primeiro amor e amizades;
  • Subin do VICTON está se mantendo ocupado. Dia 28 de setembro começará a ser exibido The Moment the Heart Shines pelo canal EBS, um drama educacional sobre romance e amizade na adolescência e ele faz parte do elenco principal;
  • Bona do Cosmic Girls estará ao lado de Nam Joohyuk no drama Twenty-five, Twenty-one que irá ao ar no primeiro semestre de 2022.
Divulgação

Quem conseguiu o serviço dos sonhos foi o Minho do SHINee. Agora, ele tem um programa no Naver NOW pra falar de esportes! Vê se não é a cara dele. O programa começou dia 8 e vai ao ar toda quarta e sexta.

Pra completar, o filme campeão de bilheteria do momento, Shang-chi e a lenda dos dez aneis, já tinha colocado Jackson Wang na trilha sonora, mas o álbum completo saiu e conta também com Seori, Mark Tuan (GOT7), DPR Ian, BIBI e Zion.T. Bom gosto que chama, né? Ouça a trilha completa ao lado.

WINS

🏆 fromis_9 – Talk & Talk

🏆 Lee Mujin – Traffic Light

🏆 Lee Chanwon – Convenience Store

🏆 🏆 🏆 Red Velvet – Queendom

🏆 🏆 🏆 🏆 🏆 🏆 Stray Kids – Thunderous

Curiosidade: foi a primeira vitória do fromis_9 em 3 anos de atividade do grupo.

🔊 Korea Day

Não podemos encerrar este KPTN sem contar pra vocês que mais uma vez nosso podcast participará do Korea Day, organizado pelo Nunca Pause o MV lá no twitter! Hoje já começa o esquenta do evento lá no twitter dos organizadores: uma rifa valendo álbum! Todo valor arrecadado será doado para duas instituições, como explicado no tweet oficial do evento que estará na descrição (são vários detalhes, confiram lá e participem!). E depois, no dia 18 de setembro, continuem acompanhando o twitter do KPT para ver tudo de divertido que vai rolar durante o evento.

Confira o que fizemos nas edições anteriores

🔊 Pesquisa de opinião

E temos alguns lembretes bem rapidinhos para vocês. O primeiro é que nós temos uma pesquisa de opinião sobre o podcast, totalmente anônima! Conta pra gente o que você pensa do podcast e quais são as suas sugestões, porque assim nós podemos melhorar! O link vai estar aqui na descrição.

Daydream Shop

Vênus K-Store

15% em personalizados usando o código KPT15

Puzzle Editions

VENCEDORAS DE ENQUETE

Trabalharam nesta edição

Especial Kingdom: Legendary War – No Limit (parte 2)

A última rodada do Kingdom antes da final chegou, a parte 2 de No Limit… E se a gente sofreu na parte 1, saiba que sofremos na parte 2 também.

A parte 1 da rodada Sem Limites, em tradução livre, acabou na semana passada com a apresentação das sub-units que nós falamos no post da semana passada. Agora a parte 2 está entre nós e teve cover, teve versão remasterizada de músicas e teve participações especiais de outros idols.

Como a gente fez textão para falar de todos os nossos sentimentos nessa rodada, bora pro texto logo!


Favoritos da equipe

Stray Kids – God’s DU-DDU-DU-DDU

By

Tem tanta coisa legal acontecendo na performance do Stray Kids que eu não sei nem por onde começar, mas acho que antes de qualquer coisa, devo dizer que não assisti Deadpool, então todo meu conhecimento sobre o personagem e a saga vem de memes e comentários da internet. Mesmo não sendo especializada no assunto, quero dizer logo de cara que adorei as referências que os meninos fizeram aos filmes. O começo do Felix foi suficiente pra já me deixar sorrindo, e o meu maior medo acabou não se concretizando ao longo da performance.

Okay, vamos por partes. O Stray Kids apresentou um mash-up de DDU-DU DDU-DU do Blackpink com God’s Menu deles mesmos. Eu estava preocupada porque (1) DDU-DU DDU-DU é a música mais marcante da carreira do Blackpink e (2) logo antes deles, o iKON tinha apresentado Pretty Savage, então comparações poderiam ser inevitáveis. A ideia de misturar o gancho melódico do BP com o do SKZ fazia sentido, mas como é que eles executariam de um jeito que não fizesse a gente fazer careta?

Bom, a resposta foi: não se levando a sério. E não tem jeito melhor de não se levar a sério do que emulando Deadpool, personagem conhecido por esta característica (entre outras, é claro). Mas acontece que quando o Stray Kids optou por este conceito, eles acabaram montando uma performance divertida, cheia de surpresas que me deixou só aquele vine do “That was legitness” (tal qual fiquei quando ATEEZ apresentou Rhythm Ta).

É claro que eles pecaram em algumas coisas (a distribuição de linhas ainda é questionável, o palco estava muito escuro em vários momentos, o vermelho não é amigo da tela do computador), mas os pontos altos foram tão maiores que eu poderia passar um bom tempo listando. Vou só falar uma coisa então: Lee Know. É este o tweet. Okay, vou elaborar um pouquinho. Embora o Felix tenha protagonizado o stage, nosso amado visual e dançarino roubou a cena, teve linhas, teve tempo de tela e proporcionou a melhor parte da performance, vou dar um spoiler:

Lino dos Stray Kids

Enfim, foi ótimo. Amei. Assitam:

ATEEZ – Answer: Ode To Joy (feat. La Poem)

Cambs

Sabe quando algo te deixa absolutamente sem palavras e você fica aquele próprio meme do olho para o teclado e não sei nem o que dizer só sentir? Então, é exatamente assim que essa performance do ATEEZ me deixou, então eu já peço desculpas pela zona que vai ser esse texto.

Tentando ser objetiva porque todo mundo já sabe que eu sou Emocionada com Answer (se não sabe, tá sabendo agora, rs), então pra resumir esse stage de uma forma clara, mas sem perder o principal vou dizer que: Emocionante. Provavelmente isso vai ser bem mais pra quem é Atiny do que pra quem é de outro fandom, já que não apenas a música é como um hino do grupo, mas também porque o palco foi cheio da história do próprio ATEEZ e juntou tudo com um presente lindo pros fãs. O fato de ser Ode To Joy, a sinfonia mais feliz de Beethoven, no nome e no arranjo da música deixa tudo mais !!!

O novo arranjo de Answer 2.0 é bem mais agitado que a versão original, mas sem perder a emoção tão exclusiva da música. O piano e partes do instrumental também aparecem aqui e ali junto de guitarras e partes minimalistas que realçam os vocais do grupo… Inclusive aquele registro baixíssimo do Yunho logo no começo salvou minha vida, muito obrigada. A participação do La Poem, um grupo vocal, no final pra mandar o verdadeiro Ode To Joy (em alemão inclusive!!!) no final da apresentação elevou tudo a outro nível. As notas altas do Jongho que apareceram em meio à ópera foi linda, e a coreografia que foi uma mistura de luta, dança e tudo no mesmo ritmo e tempo do instrumental da música?? Ah, o cinema poético.

A imersão no próprio lore do grupo acabou sendo uma faca de dois gumes pros meninos, porque mesmo que Atiny entenda (mas não tudo, a gente não é Tão esperto assim), é fácil se perder e entender o que acontece. Teve diversos detalhes de MVs passados dos meninos como Say My Name e Hala Hala, e até das próprias apresentações dos meninos no Kingdom como a de Wonderland e Rhythm Ta. Detalhes aqui e ali que foram bons pra muitos, e ruins pra outros.

O principal é que Answer continua sendo Aquela Música que te abraça e diz que vai ficar tudo bem na própria emoção que ela tem. Foi ótimo, foi bonito, o Jongho representou bastante gente jogando a coroa fora. Foi literalmente um presente para o fandom e a gente não merece o ATEEZ. Agora eu vou ali chorar em geonbaehaja like a thunder, obrigada.

SF9 – Move (Taemin)

Sam

Quando você procura a palavra “arte” no Google, ele traz algumas passagens da Wikipédia que tentam explicar o termo, inclusive referenciando uns caras aí chamados Aristóteles e Platão. O resultado correto para essa pesquisa seria o vídeo da apresentação de Move do SF9 no Kingdom, pois assim todos compreenderiam de imediato o que é arte.

Qualquer coisa que o Taemin respira e cospe é incrível e de um cunho artístico impecável, e tentar replicar o que ele faz pode ser um erro fatal. Só Taemin é Taemin, é difícil demais ser Taemin, é estúpido tentar ser Taemin. E mesmo sabendo que era impossível, o SF9 foi lá e fez, escolhendo a icônica Move como trilha de sua performance. Cheios de estilo, classe e estética interessante, os rapazes conseguiram fazer jus a uma música já perfeita, e mergulharam quase que completamente no conceito. Enquanto os outros tentam se mostrar como chutadores de bunda que ganham mais dinheiro que você, o SF9 se porta como aqueles caras que você quer, mas nunca vai ter. Intocáveis, sem piedade alguma, certos de seu efeito sobre quem assiste. É hipnotizante, um canto da sereia feito de forma corporal.

A coreografia é sensacional: cuidadosa e deliberada, os movimentos delicados e sensuais mostram que os meninos são capazes de se adaptar a diferente estilos e sabem, sim, interpretar homens seduzentes. É lindo demais. A música e as mudanças nela feitas ficaram ótimas, e o último refrão é um absurdo de delicioso de escutar. O conceito, que pra mim pareceu ser sobre individualidade, acaba ressaltando a inteligência em sua escolha de faixa – por ser mais discreta e menos escandalosa, a Move do SF9 se coloca como diferente das outras, trazendo estilo e substância sutis ao colocar fogo no palco.

Um ponto que eu levantaria caso não quisesse ser 100% positiva seria a falta de comprometimento total com o conceito: a pausa para um break de dança poderoso, mais parecido como os que já vimos antes no Kingdom, quebrou a fluidez da apresentação, que teria sido muito melhor caso a consistência e energia fossem mantidas. Se quer fazer um negócio sexy, seja sexy o tempo inteiro; não precisa parar para lembrar que vocês conseguem fazer coreografias mais fortes, porque já sabíamos disso. E o final na chuva foi… uma escolha??? Ok??? Tudo bem. Claro. Nada disso tirou minha animação ao assistir essa pintura em movimento, mas com só um pouco mais a performance teria sido perfeita.

O SF9 nunca esteve muito no meu radar – eu sabia deles e gostava de algumas músicas, mas nunca aprendi o nome de ninguém nem acabei num loop com seus MVs. Eles existiam lá, eu existia aqui. Agora tudo mudou. É como se o tempo todo eu estivesse presa, isolada numa caverna – eu via sombras, ouvia rugidos e fanfarras, e achava que aquilo era tudo. O Kingdom me pegou pela mão e disse “você é burra”, me puxando para fora, para o mundo real. Só assim eu pude ver o SF9, o SF9 de verdade, o grupo que é capaz de soltar uma apresentação DESSAS. Eu nunca subestimei alguém dessa forma antes, e agora tenho que viver com minha própria vergonha.

Vou refletir e retornar com uma imagem mais madura, e meus olhos estarão grudados no SF9 quando eles fizerem comeback.

Demais performances

Além das nossas três escolhidas, essa rodada foi uma delícia de se ver. Mas a gente vai começar com o nosso último colocado em comum porque…. é. Sabe aquele negócio de apresentação não Tão boa? Pois é, tivemos aqui nessa rodada também.

O iKON resolveu ir por uma rota similar a do Stray Kids, escolhendo fazer cover do BLACKPINK. Justo, visto que eles são da mesma agência, porém a apresentação ficou parecendo Lisa e Amigos, como se ela fosse a real atração. O grupo e o artista convidado não interagem, o que deixa a não-transição ainda mais berrante – a gente quer ver os idols sendo amigos, cadê a interação? E, de certa forma, Classy Savage foi um desperdício de oportunidade: o Kingdom poderia ser aquele programa em que o iKON é simplesmente o iKON, o grupo, o time, iKON apenas. Mas não, aqui eles são a YG, mero vetor da YG, uma oportunidade pra YG mostrar todas as coisas legais que já fez antes. E, claro, o iKON deve muito a todos os grupos que vieram antes na empresa e sempre vão existir comparações, mas eles são sua própria entidade também, deixa os meninos serem seu próprio grupo sem ter que ficar nos lembrando que eles são YG e a YG faz coisas legais!!! LEAVE IKON ALONE!!! DITO ISSO: eles são muito bons, estavam lindos e de alguma forma Pretty Savage, do BP, ficou com uma carinha mais iKON neste stage, então pelo menos isso. Fizeram o que tinham que fazer, parece que ainda se divertiram no palco e chamaram a atenção, porque eles merecem atenção, então… é… Foi um Quase.

A lição em usar um featuring da sua agência de forma adequada sem ofuscar seu grupo e apresentação veio com o BTOB, que teve a participação especial da Miyeon, do (G)I-DLE. Indo pelas vibes La La Land, a performance foi simplesmente adorável e de muito bom gosto, trazendo jazz pro palco porque eles podem. Como de costume com uma apresentação do BTOB os vocais foram simplesmente incríveis de se ouvir, o Changsub estava de volta para se apresentar e trazer aquele vozeirão perfeito dele. O Peniel aparecia aqui e ali com o rap, sem perder sua posição durante o palco, o Eunkwang mostrando que é uma grande gostosa e vocalista sim, e o Minhyuk… Acho que o próprio BTOB já entendeu que metade do público tá caindo de amores pelo Minhyuk e fizeram ele ser o principal da apresentação. E você não vai nos ver reclamando disso… Na verdade, eu me pergunto se a Miyeon foi paga pra abraçar o Minhyuk no palco porque assim, tem gente (eu) que faria de graça.

Por fim, mas não menos importante, o The Boyz também deu uma leve surpresa pra galera, porque é salvo dizer que ninguém estava esperando uma performance da gigante Monster, do EXO. Aqui na equipe a opinião dessa performance é meio estranha, porque ela meio que ficou no Quase, mas ela também é mais que Quase, saca? Assim, o problema principal desse palco é que a Mnet (e a Cre.ker, empresa dos meninos, rs) parece que não quer mostrar que eles sabem e conseguem sim cantar ao vivo, e ai mais uma vez nós temos quem canta fora de foco de câmera e um volume de microfone baixíssimo. Em um momento ou outro você escuta mais claramente os vocais porque os meninos quase gritam no microfone, mas fora isso o volume quase desligado do microfone faz tudo parecer ser só dublagem. E isso é pela maior parte da performance, o que tira uma parte considerável até da emoção dela (principalmente porque a gente SABE que eles cantam). Também teve uma pequena? storyline? no palco? Que pareceu meio “eu não sei se tem mesmo ou se não tem? socorro?”, mas eles usaram o sol/lua de O Sole Mio, então parece que tem, é um mistério. Fora isso, a coreografia deles que misturou a original com elementos novos ficou ÓTIMA, eles são lindos, teve divisão de unidades pra tentar dar uma atenção maior (não funcionou muito, mas enfim) para todos os meninos e o conceito ficou muito bom de um jeito mais geral. Pra pegar Monster tem que ter coragem, e eles foram lá e fizeram. Incrível. E um salve extra para o Sangyeon mandando aquele “you can call me monster” porque… ai ai prazer. Enfim.


Ranking

Voltamos aos critérios anteriores (25% juri, 25% grupos, 40% global, 10% digital), O restante dos pontos será divulgado na final (3/06), então sem contar os votos globais o ranking da rodada ficou assim:

  1. SF9
  2. Stray Kids
  3. BTOB
  4. The Boyz
  5. iKON
  6. ATEEZ

Somando os pontos que a gente já sabia com os pontos divulgados na terceira fase, o ranking está:

  1. Stray Kids
  2. BTOB
  3. ATEEZ
  4. SF9
  5. iKON
  6. The Boyz

O que rola no ranking é que existe uma distância de +/-4k do primeiro para o 2°/3° lugares (que estão virtualmente empatados), e 10k do primeiro pro último colocado. Considerando que é a fase final, os pontos digitais são contabilizados, mas a gente não sabe exatamente qual é a porcentagem que ela vai ter na decisão final.

A fase final vai vai ser divida em: Votação Global (Who’s Fan) + Votação Ao Vivo (por SMS, APENAS para números coreanos + Pontos Digitais contabilizados de 28/55 a 1/06). Também não sabemos a proporção, mas a outra diferença dessa rodada é que só pode votar em UM grupo dessa vez.

As maiores mudanças na tabela podem rolar entre o The Boyz, que ficou em #1 nos charts com a música da final, o Stray Kids que deu uma disparada e o BTOB. Vai ser tensão até o último momento, pois é (mentira porque a verdade é que todo mundo ganhou).

E, obviamente, nós também temos o famoso ranking do KPT, onde mais uma vez a gente chorou pra fazer:

By

  1. ATEEZ
  2. Stray Kids
  3. SF9/BTOB
  4. The Boyz
  5. iKON

Cambs

  1. ATEEZ
  2. SF9
  3. BTOB
  4. The Boyz/Stray Kids
  5. iKON

esse ranking não é real eu não sei escolher nenhuma posição todo mundo tá em terceiro lugar ok obg help

Sam

  1. SF9
  2. ATEEZ/BTOB
  3. Stray Kids
  4. The Boyz
  5. iKON

O Kingdom finalmente está chegando ao fim, e depois dessa rodada que foi cheia de surpresas e ótimas apresentações, a ansiedade para o último palco de cada um dos 6 grupos dessa jornada só aumenta. Até porque, se você ficou pelas redes socais nesta semana, já sabe que as músicas inéditas da final foram liberadas! Os pontos digitais são importantes para os grupos, e uma maneira de ajudar é procurando os grupos lá na Apple Music. Mas se você, assim como a gente, vai ajudar dando view para outras performances porque não tem grana pra Apple, saiba que as músicas também estão oficialmente liberadas no Spotify.

A final do Kingdom rola agora no dia 3, às 7h50 e vai ter transmissão ao vivo pelo canal da Mnet no youtube. A gente só lembra que a previsão de duração esse episódio é de 4 horas, então assim… É.

Além disso, sabe o que mais vai ter sobre o Kingdom? Uma live especial do KPT pra discutir e opinar tudo que rolou durante o programa, bem no jeitinho Kpop-Top de ser! A live vai rolar no sábado, dia 5/06, a partir das 19h, lá no nosso canal do youtube. Não vai perder hein!

Kingdom: Legendary War foi exibido às quintas-feiras de 1 de abril a 3 de junho, 7h50 da manhã, com transmissão ao vivo no canal da Mnet no Youtube. Os episódios estão disponível com legendas em inglês no Viki e 7 fanbases se organizaram para fornecer a legenda em português. Ao que tudo indica, no segundo semestre teremos o Road to Queendom, então fiquem de olho que análises similares a estas poderão voltar em breve.